Secretário de Infraestrutura rebate afirmações de ex-prefeito de Formosa do Rio Preto

A Secretaria Municipal de Infraestrutura ficou surpresa ao tomar conhecimento, através da mídia, das justificativas do ex-prefeito Termosires Dias sobre a construção da ponte que liga o Centro da cidade aos bairros Santana e Morada Nova. O ex-prefeito acusa a atual gestão de não priorizar a obra, devida a objetivos eleitoreiros. Ora, ou o ex-gestor desconhece o significado da palavra eleitoreira, ou, o que é pior, ele não acompanhou todo o processo de construção de uma obra cuja ordem de serviço leva a sua assinatura.

Apenas para esclarecer esse mal entendido, fazendo uso das próprias palavras do Sr. Termosires, eleitoreira é toda e qualquer ação com fins de angariar votos para se eleger. Isso se aplica, portanto, à pressa em construir, de qualquer jeito, um equipamento tão importante, para que fosse inaugurado às vésperas da eleição. Contudo, nós concordamos com uma afirmação do ex-gestor: “a população não se deixa enganar”. Isso talvez explique o insucesso da estratégia enganosa e eleitoreira, que não foi capaz de render ao seu grupo a vitória nas urnas.

Passadas as eleições, o mais razoável que se tem a fazer é desapegar-se das paixões políticas e aceitar a decisão soberana do povo, que elegeu o candidato que melhor o representa. Ao contrário do que afirma o ex-prefeito Termosires, não há perseguição na atual gestão, prova disso é o cadastro do Projeto Mais Cidadania que catalogou empresários de diferentes correntes ideológicas, pois, como diz o slogan, o objetivo é governar para todos e não para uma minoria. Sobre os privilégios citados, estes não se aplicam em uma gestão popular, que, diferentemente de outros governos, faz questão de atender os mais necessitados em seu gabinete, por entender que o gestor é funcionário deste povo e não uma sumidade inatingível.

Ainda sobre a ponte, alguns argumentos acerca da obra não condizem com a realidade. Demonstrando falta de conhecimento técnico, o ex-gestor considerou as sub-bases e bases das rampas como serviços “acessórios”, mas são, na verdade, partes importantes para se dar uma obra desse nível como concluída. O “projeto detalhado” que o ex-gestor menciona não contempla os encontros do referente dispositivo.

Isso só evidencia que os serviços licitados, além de não possuírem um projeto consistente, não atendem de forma definitiva a necessidade para conclusão da obra. Por esses motivos, são visíveis as inconsistências de tal projeto, como má gestão e planejamento em sua execução, de maneira que em pouco tempo já apresenta vícios construtivos.

Uma obra desse porte pede estudos mais detalhados e projetos para execução adequada, por se tratar de uma margem de rio e proximidades com edificações. Levando em consideração as condições para execução adversas, um projeto dessa magnitude não pode ser tratado apenas como uma pavimentação simples, o mesmo necessita de uma fundação que suporte o trânsito diário de veículos, contenções de proteção de aterro, sistema de drenagem (com guias e descidas d’água), lajes de transição (com intuito de evitar recalque do aterro) e um pavimento que atenda minimamente às normas vigentes.

Não é de surpreender que as obras “concluídas” pela gestão passada venham trazendo esses transtornos à população formosense e mostrando problemas construtivos visíveis. A Secretaria de Infraestrutura, assim como os demais órgãos da gestão atual, vem trabalhando com responsabilidade para que a falta de planejamento da gestão passada seja esquecida e as próximas obras tenham a qualidade e a durabilidade merecidas para atender às necessidades da população. Trabalho esse que presa pela técnica, segurança, planejamento e responsabilidade com o dinheiro público, e que certamente será feito ao longo da administração e não em vésperas de processos eleitorais.

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